Thursday 7 February 2013

A FRAUDE DO DO BPN - I


A FRAUDE DO BPN - II



TARADO SEXUAL DE VILA REAL ENGANAVA MULHERES ATRAVÉS DE VIDEOCHAMADA

 
                                  Vila Real: Tarado sexual era afinal um vendedor, de 48 anos
 

Obriga grávida a simular sexo


Durante dois anos, enganou dezenas de mulheres por telefone, em todo o País, fazendo-se passar por médica.

Por:Catarina Gomes Sousa/ Tânia Laranjo

Carlos Ferreira, que afinal era um vendedor de Vila das Aves, dizia às vítimas que estavam doentes e que só ficariam curadas se fizesse exames por videochamada. O homem, de 48 anos, está agora a ser julgado em Vila Real por obrigar uma mulher grávida a tocar nos seios e órgãos sexuais e simular uma relação sexual, durante uma videochamada. Ontem, nas alegações finais, o Ministério Público pediu a condenação do arguido.
 
O homem marcava os números de forma aleatória e quando atendia uma mulher atacava. Em 2008, o vendedor ligou à vítima, dizendo ser a "doutora Margarida", do Hospital de S. João, no Porto, e que aquela tinha um quisto no útero. Obrigou a vítima a masturbar-se e a simular uma cena sexual.
"Para bem do bebé", dizia o homem, que ainda pediu à vítima para que alguém da sua confiança lhe "fizesse as massagens".
 

CANDIDATO À CÂMARA DE PENICHE ASSASSINADO ENVOLVIDO NO TRÁFICO DE HEROÍNA

 
 Peniche: Polícia Judiciária de Leiria resolve crime numa semana
 

Presos pelo homicídio de político traficante

 
O assalto a um café de Peniche acabou com dois jovens presos pela PSP em flagrante, tendo o carro-patrulha sofrido um acidente no caminho para a esquadra. Quatro polícias e os dois detidos ficaram feridos no violento choque com um BMW, na madrugada de 30 de dezembro, conforme o CM noticiou na altura. Os assaltantes foram libertados – e, um mês depois, um deles, de 25 anos, terá sido um dos homicidas de Manuel Gonçalves, num roubo ao candidato à Câmara de Peniche.
 
A vítima, de 51 anos, estaria envolvida no tráfico de heroína, conforme concluiu a Polícia Judiciária de Leiria – que anteontem, no mesmo dia do funeral de Manuel Gonçalves, localizou e prendeu dois suspeitos pelo crime da noite de 28 de janeiro.
 
O outro autor do homicídio tem 26 anos – trata-se de um pescador e de um desempregado. Montaram ambos uma emboscada à vítima com o objetivo de lhe roubar droga e dinheiro proveniente do negócio, o que fizeram, depois de Manuel Garcia Gonçalves ter sido barbaramente espancado, com recurso a um taco de basebol, quando seguia a pé para casa, sozinho, na rua José Cândido Azevedo Melo.
 
Três dias depois, a vítima acabou por morrer no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, onde fora internada. E a investigação transitou para a Polícia Judiciária, que desvendou o mistério e chegou aos autores do homicídio no espaço de uma semana – o crime, cometido à noite, no escuro, não terá tido testemunhas. Os dois detidos, que hoje serão presentes ao juiz, já estavam referenciados por outros assaltos.
 
Manuel Gonçalves, divorciado e com um filho, era socorrista. Trabalhava numa empresa de ambulâncias privada. E traficava heroína. No último dia 16, manifestara intenção de se candidatar à Câmara de Peniche nas próximas eleições, em outubro.
 

Tuesday 5 February 2013

RENATO: SENTENÇA CONDENATÓRIA PENDENTE DE RECURSO


Advogado diz que Renato Seabra ainda pode ser extraditado e cumprir pena em Portugal
 
O advogado Carlos de Paulo considera ser ainda possível que Renato Seabra, hoje condenado em Nova Iorque a uma pena de 25 anos a prisão perpétua, possa vir a ser extraditado para cumprir pena em Portugal.
 
Carlos de Paulo não dá como "liminarmente indeferida" a extradição de Renato Seabra, que hoje foi condenado a uma pena de 25 anos a prisão perpétua pelo homicídio em segundo grau do cronista social Carlos Castro, em Nova Iorque. "As coisas não funcionam assim e essa possibilidade não está afastada", vincou o advogado, referindo-se ao facto de uma fonte da Procuradoria de Nova Iorque ter hoje afirmado à Lusa que Seabra teria de cumprir a sua pena "num estabelecimento prisional de Nova Iorque".
 
Questionada sobre uma possível extradição do modelo português, o gabinete de relações públicas da Procuradoria de Nova Iorque realçou que "a decisão (do juiz) é clara quanto a isso".  Carlos de Paulo, advogado que em 2004 conseguiu que uma cidadã portuguesa condenada na Venezuela por tráfico de droga fosse extraditada para Portugal, onde acabou absolvida, lembra que um eventual pedido de extradição terá sempre primeiro de ser analisado à luz da cooperação judiciária internacional. "A sentença do juiz Daniel Fitzgerald não se sobrepõe à Lei de Cooperação Judiciária Internacional, que ambos os países assinaram", vincou em declarações à Lusa.
 
O advogado português lembrou, por outro lado, que a sentença hoje proferida no Supremo Tribunal de Nova Iorque "ainda não transitou em julgado" e que Renato Seabra "ainda não esgotou todas as possibilidades" para recorrer dessa decisão.
 
Carlos de Paulo lembra, contudo, que há um fator que pode ser "determinante" e inclusive "criar um conflito" entre as autoridades norte-americanas e portugueses. Esse conflito, precisou o advogado, prende-se com um "incidente de extradição" ocorrido há não muito tempo atrás entre os dois países, quando o Tribunal da Relação recusou extraditar para os Estados Unidos George Wright, um cidadão norte-americano que na sua terra natal era procurado por homicídio, explicou Carlos de Paulo.
 
Renato Seabra está detido há mais de um ano no estabelecimento prisional de Rikers Island. Durante o julgamento, a defesa pediu a absolvição, argumentando que os problemas mentais de Seabra, diagnosticados pelos psiquiatras que o observaram depois do crime, o impediram de ter consciência dos seus atos, enquanto a acusação sustentou que foi a "raiva e vergonha" com o final da relação homossexual com Castro, iniciada assumidamente a troco de favores materiais, a levar ao violento crime de 07 de janeiro de 2011.
 
A decisão de hoje significa que Renato Seabra passará pelo menos 25 anos na cadeia.