Monday 16 April 2012

CAMARATE: JOSÉ ESTEVES CONTA TUDO


José Esteves explica a sua versão do atentado de Camarate que, a 4 de Dezembro de 1980, matou o primeiro-ministro Francisco Sá Carneiro e o ministro da Defesa, Adelino Amaro da Costa. A razão que o levou a esta quebra de silêncio deve-se ao facto de ter havido uma violação do "código de honra" que mantinha desde 1995 com a PGR e a PJ de não falar com a Comunicação Social, o que sempre cumpriu. Quando, em 2005, José Esteves foi vítima de uma tentativa de adormecimento/envenenamento por parte de uma agente infiltrada da PJ, amando do director da DCCB, Luís Neves, que se fazia passar por uma cliente sua -, Drª Paula Marques, professora na Escola Gago Coutinho, Lisboa -, considerou que estava quebrado o acordo. Tanto mais que a PGR encobriu o processo-queixa com o número 783/05 livro E. A confissão é composta por sete páginas assinadas por José Esteves e que deverão ser entregues aos deputados da Assembleia da República assim que comece a funcionar a Décima Comissão de Inquérito Parlamentar de Camarate. Nessa confissão estão descritos os detalhes dos movimentos, nome e locais que levaria ao assassinato dos dois governantes portugueses. A PJ encobriu depois Camarate procurando assim proteger os negócios de armas. José Esteves desafia assim a PJ a desmenti-lo ou a mover um processo contra si. Afirma não ter medo daquilo que denuncia.

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