Friday, 25 February 2011

HELENA ISABEL

HELENA ISABEL: 40 ANOS DE CARREIRA



Por quem os anos não passam...



Lia Gama, Paula Neves, Isabel Medina, Ana Maria Lucas, Sílvia Rizzo, Paulo de Carvalho, Vitor de Sousa, Helena Isabel e Heitor Lourenço

(Foto Tiago Caramujo)


A actriz visivelmente feliz

(Foto Tiago Caramujo)

Uma conversa entre amigas durante um jantar foi o ponto de partida para uma festa-surpresa de homenagem aos 40 anos de carreira de Helena Isabel. Pensado e organizado no maior secretismo pelas amigas Carla Correia e Esperança Chapelas, o jantar reuniu amigos, familiares e colegas de profissão, que brindaram ao percurso da actriz. "O truque foi dizer que ia apresentar um projecto meu. (...) E consegui esconder, todos o conseguiram fazer", explicou à CARAS Esperança Chapelas, acrescentando ainda: "Nunca se deve fazer homenagens às pessoas quando elas morrem, as pessoas têm valor quando cá estão. E a Helena é uma pessoa que vale muito."

A chegada da actriz proporcionou um momento de emoções fortes. Entre aplausos e felicitações, Helena Isabel recebeu também alguns presentes, de entre os quais se destaca um ramo de flores oferecido pelo ex-marido, Paulo de Carvalho. "Foi uma festa feita com muito amor, muita boa vontade e eu próprio, enquanto participante, agradeço imenso a ideia de quem a teve", frisou o músico.

"Deu para ver pela cara dela, que, para além de contente, estava mesmo surpreendida, que foi enganada por toda a gente. Ela de facto não fazia a mínima ideia de que vinha a uma festa em sua homenagem. Ficou supercontente", salientou, por sua vez, Bernardo Costa, filho de Helena Isabel e Paulo de Carvalho, que usa o nome artístico de Agir.Igualmente presentes estavam a irmã e o cunhado da actriz, Berta Correia Ribeiro e Joaquim Letria, que não esconderam a amizade e carinho que sentem por Helena Isabel. "Quisemos mostrar o nosso apreço pelo que ela tem feito ao longo de todos estes anos. Ela tem uma carreira bonita, é uma grande amiga e merecia que lhe fizessem uma coisa destas", revelou Berta, visivelmente satisfeita com a felicidade da irmã.

Ao longo da noite ficou bem patente a admiração dos colegas pela actriz enquanto profissional, mas sobretudo enquanto ser humano. "Gosto muito do trabalho dela e sobretudo da pessoa que é, que é realmente fantástica", garantiu Sílvia Rizzo. "É muito boa pessoa, tem lutado pela representação com muita dignidade e é uma mulher que eu adoro", corroborou Lia Gama, madrinha de profissão de Helena Isabel.

Já no final da noite, a protagonista da festa confessou-se extremamente feliz e emocionada e fez um balanço destes 40 anos de carreira: "Não estava de todo à espera, enganaram-me muito bem e só percebi aqui à porta. Estou muito, muito grata às minhas amigas, pois nunca ninguém tinha feito uma coisa destas por mim. Acho que foi uma grande prova de amizade e foi lindo reunir aqui todos os meus amigos, colegas e a minha família. Estou realmente feliz, é um dos dias mais felizes da minha vida. Durante estes anos tive momentos mais difíceis, mas também tive grandes alegrias, como, por exemplo, a desta noite, e, fazendo o balanço, acho que valeu a pena. Espero manter-me daqui a dez anos nesta profissão que eu adoro, estar bem de saúde e a trabalhar."
http://aeiou.caras.pt/helena-isabel-recebe-festa-surpresa-no-seu-40-aniversario-de-carreira=f23264

Wednesday, 23 February 2011

PEÇA SOBRE SILVA PAIS EM TRIBUNAL

Justiça

Sobrinhos de director da PIDE processam por difamação

Os sobrinhos de Silva Pais, último diretor da PIDE/DGS, apresentaram uma acção em tribunal contra a autora da peça "A Filha Rebelde" e os ex-directores do Nacional D. Maria II, que será julgada a 3 de Maio.

Fontes ligadas ao processo disseram à Lusa que está em causa uma alegada insinuação na peça de que o ex-director da polícia política foi um dos responsáveis pelo assassinato de Humberto Delgado, que os queixosos consideram difamatória e ofensiva da memória do tio.

Os sobrinhos de Silva Pais, falecido em Janeiro de 1981, acusam a autora da peça, Margarida Fonseca Santos, bem como o então director artístico do teatro do Rossio, Carlos Fragateiro, e o seu adjunto, José Manuel Castanheira, e pedem uma indemnização de 30 mil euros.

A peça, com encenação de Helena Pimenta, esteve em cena no Teatro Nacional D. Maria II em 2007 e baseia-se no livro homónimo dos jornalistas Valdemar Cruz e José Pedro Castanheira.

por LusaHoje



PROTESTO "GERAÇÃO À RASCA" ALASTRA NO FACEBOOK

Manifestação convocada através da rede social

Mais de 11 mil pessoas já confirmaram, até ao momento, através do Facebook, que vão participar no Protesto da Geração à Rasca, marcado para a tarde do dia 12 de Março.

O movimento pede o fim da precariedade, a melhoria das condições de trabalho e o reconhecimento das qualificações (PÚBLICO)

O movimento de protesto, definido como "apartidário, laico e pacífico", reivindica o direito ao emprego, o fim da precariedade, a melhoria das condições de trabalho e o reconhecimento das qualificações.

Dados recentes do INE ajudam a perceber a elevada adesão que a iniciativa está a ter: no último trimestre de 2010, a taxa de desemprego entre jovens dos 25 aos 34 anos era de 13,4 por cento. Mais de 77 mil portugueses trabalhavam com "recibos verdes".

Às 15h00 do dia 12 de Março, esta geração de desempregados, trabalhadores subcontratados e estagiários reúne-se na Avenida da Liberdade, em Lisboa e na Praça da Batalha, no Porto, para mostrar aos dirigentes políticos e aos empregadores que está "à rasca".

Estão igualmente marcadas manifestações, no mesmo dia e à mesma hora, para o Rossio de Viseu e para Ponta Delgada.

19.02.2011 - 09:14 Por PÚBLICO


"GERAÇÃO À RASCA" MANIFESTA-SE NO DIA 12

MANIFESTAÇÃO NO DIA 12

Mais de 20 mil no protesto da "Geração à Rasca"

por LusaOntem

Mais de 20 mil pessoas confirmaram até hoje através do Facebook que vão participar no Protesto da Geração à Rasca, agendado para 12 de março em Lisboa e Porto e "fruto da frustração de muita gente".

Na página do Facebook da iniciativa, o apelo é lançado aos "desempregados, 'quinhentoseuristas' e outros mal remunerados, escravos disfarçados, subcontratados, contratados a prazo, falsos trabalhadores independentes, trabalhadores intermitentes, estagiários, bolseiros, trabalhadores-estudantes, estudantes, mães, pais e filhos de Portugal!".

"Estávamos à espera que houvesse bastantes pessoas numa situação precária e que tivessem uma certa participação no movimento. Não estávamos à espera de um crescimento tão rápido", disse à agência Lusa Paula Gil, da organização.

O movimento, que se afirma "apartidário, laico e pacífico", protesta pelo direito ao emprego e à educação, pela melhoria das condições de trabalho e o fim da precariedade, pelo "reconhecimento das qualificações, competência e experiência, espelhado em contratos e salários dignos".

A iniciativa está marcado para a Avenida da Liberdade, em Lisboa, e Praça da Batalha, no Porto, mas a organização tem sido contactada "por muitas pessoas que pretendem desenvolver o protesto" noutras zonas do país.



Monday, 21 February 2011

BLAKE GRIFFIN DUNKS OVER CAR

MARIA VIEIRA ACARINHADA NO BRASIL


Actriz portuguesa Maria Vieira acarinhada pelo público brasileiro

Maria Vieira, uma das estrelas portuguesas da novela da Globo "Negócio da China", conquistou a simpatia dos brasileiros.

“O reconhecimento do público já acontece no meu país natal, onde sou actriz há 27 anos. Mas fico fascinada com o carinho dos brasileiros, que é um povo extremamente alegre e positivo. Quando ando nas ruas, as pessoas chamam-me Dona Aurora (personagem que interpreta) ou portuguesa, é muito engraçado" - declarou à imprensa.


Leia mais na Globo/Bastidores:

Terça-feira, 06/01/2009

Maria Vieira comemora reconhecimento dos brasileiros

“Fui fazer um tour por favelas cariocas e fiquei impressionada com carinho do povo!”

Na ficção, ela é uma senhora amargurada e profundamente ligada ao dinheiro. Na vida real, esbanja sorrisos e otimismo. Por conta disso, mesmo interpretando uma personagem que foge do protótipo da boa moça, Maria Vieira, intérprete de Dona Aurora, conquistou os brasileiros. Mas o sucesso não é nenhum desconhecido para essa portuguesa, que há 27 anos iniciou a construção de uma sólida carreira como atriz em Portugal.

O reconhecimento do público já acontece no meu país natal, onde sou atriz há 27 anos. Mas fico fascinada com o carinho dos brasileiros, que é um povo extremamente alegre e positivo. Quando ando nas ruas, as pessoas me chamam de Dona Aurora ou de portuguesa, é muito engraçado. Há pouco tempo, fui fazer um ‘tour’ pelas favelas do Rio de Janeiro e fiquei impressionada, todos foram muito carinhosos comigo!”, conta.

O início de tudo

A amizade com Miguel Falabella, autor de Negócio da China e de quem partiu o convite para a novela, teve início há cerca de cinco anos, em pleno carnaval do Rio de Janeiro.

“Miguel me conheceu há 4 ou 5 anos, quando vim para o Brasil cobrir o Carnaval para um programa de televisão português. Depois ele foi pra Portugal, conheceu meu trabalho, gostou e me fez o convite. O Miguel é maravilhoso. Além de ser um grande amigo, é um verdadeiro gênio”, elogia.

Transformação no visual

Há pouco tempo, Dona Aurora surpreendeu os habitantes do Parque das Nações quando trocou o preto das roupas de luto por peças claras e coloridas, que deram um “up” em seu visual. No entanto, na opinião de Maria, a única mudança pela qual a portuguesa passou até agora foi externa.

“Por dentro Dona Aurora ainda não se transformou, a ambição e a ganância estão enraizadas nela há muito tempo e isso é difícil de mudar. Acho que ela mudou por estar no Brasil, onde não ia combinar ficar vestida de preto o tempo todo. Ela ficou mais alegre e vistosa, mas no fundo ainda é muito fechada”, analisa.


Sunday, 20 February 2011

GALA SANTARENO 2010

“Cimeira” do teatro português na V Gala Santareno em Santarém – VÍDEOS E FOTOS

 “Isto parece a cimeira do teatro português, mas sem o aparato da segurança”, comentou bem-humorado o actor Rui Mendes, ao olhar para a plateia do Teatro Sá da Bandeira, onde se reuniram alguns dos mais prestigiados nomes do teatro português. Na V Gala Santareno, os actores Rui Mendes e Ana Paula foram distinguidos com os Prémios Santareno de Teatro 2010 na categoria Carreira.

O fantasma da crise e os seus efeitos na cultura, com os cortes nos apoios ao teatro, estiveram presentes em muitas das intervenções dos premiados. “Tive a felicidade de ser amigo do Bernardo Santareno, uma pessoa alegre, viva enérgica, mas também com as suas dificuldades e angústias”, contou Rui Mendes. “Bernardo Santareno, o melhor dramaturgo do século XX, nasceu em 1920 e morreu em 1980, e passou a vida a escrever e a tentar que as suas peças fossem representadas no pior tempo da vida deste país”, sublinhou o actor, considerando que “ainda é um autor maldito”.

Francisco Moita Flores considera que “é ruim cortarem na cultura, porque a cultura é a raiz mais profunda da nossa identidade. Hoje, 36 anos após o 25 de Abril, temos pela frente um caminho afunilado e não sabemos como vamos sair dele. Mas os dias em que Rui Mendes recusou receber um prémio de teatro porque não havia liberdade, os dias em que Bernardo Santareno via as suas peças serem proibidas e censuradas, esses dias não voltarão”. O presidente da Câmara acredita que “pesem embora os sacrifícios, o teatro vai florescer, com a dádiva e a generosidade das pessoas do teatro, porque todos nós precisamos desta capacidade de sonhar as utopias da igualdade e fraternidade”.


Atribuídos pela Câmara de Santarém e pelo Instituto Bernardo Santareno (IBS), os Prémios Santareno de Teatro distinguiram na categoria Interpretação, os actores Custódia Gallego, pela sua interpretação na peça “Vulcão”, e Nuno Lopes, pelas interpretações em “A Cidade” e “Num dia como os outros”.

A peça “A Cidade”, pelo Teatro da Cornucópia com encenação de Luís Miguel Cintra, foi a distinguida na categoria Espectáculo.

Os jovens actores Sara Prata, em “As muralhas de Elsinore”, e Graciano Dias, em “O Príncipe de Homburgo”, recebem o prémio Revelação, indo este ano os prémios especiais para o projeto “PANOS Palcos Novos Palavras Novas”, da Culturgest, e para o Festival Internacional de Teatro de Expressão Ibérica (FITEI).

O presidente do Instituto Bernardo Santareno, Vicente Batalha recebeu o prémio especial de Encenação pela peça “A Promessa”, de Bernardo Santareno.


Os Prémios Santareno de Teatro foram entregues numa gala que se realizou no domingo, 21, no Teatro Sá da Bandeira, em Santarém, e que contou com a participação de artistas como a soprano Ana Paula Russo, o pianista Nuno Lopes, a fadista Cristina Branco, os jovens bailarinos Funky Flex Crew, o grupo de dança Fresh Flava, a Grande Orquestra José Santos Rosa e o Coro dos Pequenos Cantores de S. Francisco. A gala foi apresentada pelos actores Cláudia Semedo e José Afonso Pimentel.

Segunda-feira, Novembro 22nd, 2010

Posted by Bruno Oliveira TVRibatejo


http://www.oribatejo.pt/2010/11/%E2%80%9Ccimeira%E2%80%9D-do-teatro-portugues-na-v-gala-santareno-em-santarem-fotos/

HISTÓRIA DO TEATRO PORTUGUÊS por DUARTE IVO CRUZ


História do Teatro Português


Edição/reimpressão: 2001

Páginas: 352

Editor: Verbo

ISBN: 9789722220521 27,75

Sinopse

Dividida em duas partes – a primeira abrange o período que vai de 1193 a 1893, a segunda aborda todo o século XX – esta História do Teatro Português representa mais de 30 anos de estudo, pesquisa e reflexão do autor nessa área. Não se trata porém de uma obra puramente historicista, factual ou objectiva – um levantamento de nomes, de títulos, de movimentos – porque sobre eles se exerce o espírito crítico do autor. Na sua já longa actividade, publicou ele, ao lado de estudos de carácter geral, ensaios consagrados a dramaturgos contemporâneos.