Saturday, 9 April 2011

SOFIA ALVES MUDA-SE PARA A BEIRA ALTA


Sofia Alves muda de vida

Cansada dos dias agitados em Lisboa, Sofia Alves decidiu alterar radicalmente o seu estilo de vida e, aos 36 anos, mudou-se com o marido, Celso Cleto, 46, e o filho, Guilherme, 9, para a vila de Nelas, em Viseu.

Apostada em usufruir dos pequenos prazeres da vida, a actriz tem agora um dia-a-dia bastante diferente, mais calmo do que na capital, e, entre longos passeios em família, dedica-se também à remodelação de um solar, com mais de 300 anos, que comprou recentemente por 420 mil euros. "Esta zona é espectacular, calma e ideal para ver crescer o meu filho", adiantou a actriz, radiante com a mudança.

A luxuosa moradia, que tem piscina, um terreno de cinco mil metros quadrados, mais de dez quartos, sete casas de banho, e contará ainda com uma capela – mandada construir especificamente pela actriz –, ainda não está habitável e só depois das obras é que o casal se mudará para lá. Entretanto, Sofia, Celso e o filho estão a viver no Hotel Urgeiriça, em Canas de Senhorim, a cerca de 25 km de Viseu, onde aproveitam os luxos e a calma que o espaço oferece.

LONGAS CAMINHADAS

"Eles já estão lá alojados há alguns meses. Passam lá vários dias da semana e só saem quando a Sofia ou o Celso têm trabalhos em Lisboa", conta uma fonte do hotel, acrescentando que o filho já está matriculado numa escola em Canas de Senhorim, perto do hotel onde estão alojados.

Perfeitamente adaptada à vida naquela zona, Sofia Alves tem agora o dia-a-dia com que sempre sonhou. Em Viseu, as horas da actriz são passadas entre longas caminhadas nas redondezas, pela Natureza, leituras nos jardins do hotel e, segundo apurou a Vidas, sempre que pode vai ainda até à Serra da Estrela, onde se diverte com o marido e o filho.

09-04-2011


RENATO DE NOVO EM TRIBUNAL


Justiça - Modelo regressa ao tribunal superior de Nova Iorque

Renato muda visual

Renato Seabra, acusado do homicídio do colunista Carlos Castro, esteve ontem presente em nova audiência do Tribunal Supremo de Nova Iorque. Desta vez, o modelo apareceu de fato escuro e camisa branca, ao contrário das audiências anteriores, em que vestiu a farda cor-de-laranja do Departamento de Correcção.

Indumentária diferente - levada pela mãe - mas o mesmo comportamento das audiências anteriores. O jovem, algemado, sentou-se em silêncio a ouvir o tradutor. Durante a curta audiência, cerca de quatro minutos, não falou. Fixou o juiz com ar atento, muito calmo e sereno.

Segundo o seu advogado, David Touger, Renato "está bem dadas as circunstâncias". Detido na ala psiquiátrica do Hospital de Bellevue, pode circular pelos corredores e terraço do estabelecimento, sempre sob o olhar atento de segurança e guardas prisionais. Na próxima semana, será novamente avaliado por um psiquiatra contratado pela defesa.

A audiência de ontem centrou--se no estado psicológico e emocional de Renato na altura do crime, com a acusação a exigir que a defesa clarifique se pretende recorrer à "defesa psiquiátrica".

O advogado de defesa alegou por seu turno não ter os elementos de que necessita para definir a sua estratégia. "A Procuradoria disse que na próxima semana nos vai dar a maioria da documentação que não temos, e dentro de duas a três semanas podemos concentrar a nossa defesa numa direcção", disse David Touger. Entre os elementos que a Procuradoria ainda não disponibilizou estão o relatório da autópsia e fotos do local do crime.

O juiz Charles Solomon fixou entretanto a próxima audiência para dia 29 de Abril.

FAMÍLIA UNIDA DÁ FORÇA A MODELO

Odília Pereirinha, mãe de Renato, contou desta vez com o apoio da filha durante a audiência. Joana Seabra sentou-se ao lado da mãe, no último banco da sala de tribunal. A família chegou acompanhada por uma amiga e manteve-se em silêncio durante a permanência no edifício do Tribunal Supremo. Entraram na sala 1383 cerca das 10h30 (15h30 em Lisboa), hora do início da sessão, e aguardaram a chegada de

Renato. Nem depois da sessão quebraram o silêncio. Mãe e filha seguiram para o elevador e saíram do tribunal, em passo apressado, na direcção do carro da amiga, estacionado a alguns quarteirões.

Por:Valério Boto em Nova Iorque

http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/actualidade/renato-muda-visual

Sunday, 3 April 2011

FUKUSHIMA: HERÓIS PROCURAM-SE A 3500 EUROS POR TURNO


Emergência nuclear

Empresa que gere central de Fukushima procura heróis por 3500 euros por turno

A Tokyo Electric Power Co (TEPCO), responsável pela central nuclear de Fukushima 1, está à procura de funcionários que se disponham a entrar nas zonas mais radioactivas e cumprir tarefas curtas. O turno é pago a 3500 euros, quase cinco vezes o salário médio.

A Reuters cita um homem de 30 anos que terá contado à revista japonesa Weekly Post que rejeitou uma oferta de 1750 dólares por dia (220 mil yen). "Normalmente seria o trabalho de sonho, mas a minha mulher começou a chorar e recusei."

A empresa que tem estado debaixo de fogo por alegadamente ter subestimado o impacto de um sismo e um tsunami na central - depois de ter sido condenada por falsificar relatórios de segurança nos anos 90 - anunciou este sábado ter descoberto uma fuga no reactor número 2 por onde estará a escapar material radioactivo em direcção ao mar. De acordo com a Reuters, os medidores contabilizaram nesta frincha no isolamento de betão 1000 msv de radiação por hora, supostamente o nível mais elevado registado no segundo grande desastre nuclear depois de Chernobyl.

O The Japan Times online destaca na edição online o facto de a Tepco estar repetidamente a corrigir os níveis de radiação em Fukushima e de só agora, três semanas depois do desastre, ter revelado que a maioria dos seus trabalhadores no local não têm medidores de radiação, um instrumento fundamental para conter os danos da exposição excessiva. Esta semana a agência japonesa para a segurança nuclear e industrial anunciou que já 20 trabalhadores foram expostos a mais de 100 msv, o valor a partir do qual há um risco acrescido de cancro.

Primeiro-ministro visita perímetro evacuado

Este sábado o primeiro-ministro Naoto Kan fez a primeira visita à região afectada pelo sismo e tsunami de 11 de Março. Depois de visitar um campo de desalojados na aldeia costeira de Rikuzentakata, Naoto Kan anunciou que a reconstrução será uma "longa batalha". Segundo a Reuters, a sensação dos locais depois de uma tragédia que terá morto mais de 28 mil pessoas, é que a visita peca por tardia. Um pescador de 45 anos, citado pela agência de notícias japonesa Kyodo, lamentava a falta de electricidade e água em alguns centros de evacuação. "São pessoas que nem conseguem ir procurar os mortos. Ele [Kan] tem de prestar-lhes atenção."

Já dentro da zona de evacuação mais restrita, um raio de 20 quilómetros até à central, o primeiro-ministro visitou uma aldeia onde o ginásio está a ser utilizado como quartel-general pelos samurais de Fukushima, como são chamados os 300 homens que em turnos de 500 tentam controlar os reactores.

por Marta F. Reis, Publicado em 02 de Abril de 2011