Saturday, 7 December 2013

DURANTE QUATRO DIAS É A FRANCESINHA QUE REINA EM LISBOA


Durante quatro dias é a francesinha que reina em Lisboa

As tradicionais francesinhas da Invicta chegam a Lisboa para, de 4 a 8 de Dezembro, conquistarem os paladares alfacinhas. A afluência têm sido tal que, nos primeiros dias, muitos esperaram e desesperaram. O fim-de-semana já deverá ser mais saboroso...

As conceituadas casas Cufra (Porto), Majára (Matosinhos), Lado B (Porto) e Tappas Caffe (Vila Nova de Gaia) trazem à capital a especialidade já reconhecida como uma das dez melhores sanduíches do mundo, num evento de quatro dias, com entrada gratuita, na Feira Internacional de Lisboa – Parque das Nações.
 
 A afluência tem sido tal que, nos primeiros dias, já houve quem tivesse esperado três horas para comer uma francesinha e até quem nem tenha passado da entrada, avisado pelos seguranças de que estava esgotado.
 
Artur Ribeiro, director-geral do Lado B, um dos restaurantes com stand no festival confirma que o tempo de espera, devido às condições dos stands, tem sido de facto a principal queixa das centenas de pessoas que têm passado pela FIL durante estes dias. Só na quinta-feira, à hora de almoço, "havia filas de mais de 50 pessoas por stand”. Um “excesso de público”, como explica Artur Ribeiro à Fugas, que não era esperado por organizadores nem participantes. “A incerteza sobre como seria a recepção das pessoas era grande, pois a francesinha é um prato tipicamente do Porto.”

A verdade parece ser que tanto lisboetas como visitantes “adoram” a francesinha e, afirma Artur, por isso já estão a melhorar condições para receber a “enchente” do fim-de-semana. Já instalaram mais mesas, mais caixas de pagamento e mais grelhas para poder responder a todos os pedidos sem grandes demoras. Para Artur e o seu Lado B esta é, sem dúvida, uma experiência a repetir e assegura que já estão a ser agendados outros eventos dedicados à francesinha em 2014.
 
 Francesinha à conquista do mundo
 
Reza a história que o criador desta sanduíche "de babar", como descreve o site norte-americano Aol Travel, foi Daniel Silva na década de 1960 que, depois de estar imigrado em França, criou a agora conhecida francesinha com base na tosta francesa “croque-monsieur”. Daí o nome da sanduíche.
 
 Mas não ficam de fora outras histórias sobre a sua origem, menos unânimes entre os populares, que remontam aos tempos das invasões francesas (porque os soldados franceses comiam sanduíches em pão de forma nas quais colocavam toda a carne que tinham e queijo; os portuenses fizeram o resto, o molho) ou ainda a história de se chamar Francesinha porque, como este prato era picante, lembrava as mulheres francesas mais “apimentadas”, na altura, que as portuguesas.
  
Mas histórias há muitas. E o que fica é o sabor. E as francesinhas vão estar prontinhas a saborear durante quatro dias em Lisboa. Para os menos familiarizados, a francesinha é uma sanduíche recheada com linguiça, salsicha fresca, fiambre e bife, coberta de queijo, sendo depois "regada" com um molho picante, considerado a alma da receita, à base de tomate e cerveja. Ovos estrelados (no topo da sanduíche) e batatas fritas são ingredientes facultativos.
 
 1º Festival da Francesinha de Lisboa
 
FIL – Parque das Nações (entre o Pavilhão 3 e 4)
4 a 8 de Dezembro - 12h às 24h
Entrada gratuita
Francesinha simples 10€; dose de batatas fritas 2€; bebidas 3€
 
http://fugas.publico.pt/RestaurantesEBares/328293_durante-quatro-dias-e-a-francesinha-que-reina-em-lisboa

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