O ator George Clooney, o pai Nick e várias outras pessoas foram detidas esta sexta-feira durante um protesto à porta da embaixada sudanesa em Washington.
Antes da detenção, o ator dirigiu-se aos manifestantes - entre os quais se encontravam congressistas, líderes religiosos e várias pessoas da área da cultura - sobre a crise humanitária que atinge centenas de milhares de pessoas no Sudão, que têm sido impedidas de receber ajuda internacional por parte do presidente sudanês.
Clooney e um grupo de manifestantes entraram para um espaço da embaixada do Sudão, tendo recebido de imediato ordem para abandonar o local caso contrário seriam presos. À terceira ordem para abandonar o local, relata o jornalista do jornal «Washington Post», o ator e seus acompanhantes continuaram a não arredar pé. Então receberam ordem de prisão, foram algemados e levados para uma carrinha da polícia.
Na passada quarta-feira, o ator esteve presente no congresso norte-americano a denunciar «a campanha de assassinatos» que está a decorrer no Sudão, país onde a população passa os dias a fugir às bombas.
Clooney esteve recentemente naquele país, onde pôde testemunhar com um grupo de ativistas a situação trágica vivida nas Montanhas de Nuba.
«Encontrámos crianças cheias de estilhaços, incluindo um rapaz de nove anos que tinha as duas mãos rebentadas», descreveu o ator no Comité do Senado para as Relações Exteriores, citado pela CNN.
George Clooney acusa o governo sudanês de ser responsável pelo genocídio, uma troika composta pelo presidente Omar al-Bashir, pelo governante Ahmad Harun e pelo ministro da Defesa Abdelrahim Mohamed Hussein - os três, acusa, também foram os arquitetos dos ataques em Darfur.
Esta semana, o ator publicou um vídeo onde denunciava os crimes:
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