José Fidalgo: "O dinheiro conta quando se é pai”
Nacionais: 04.9 - 17h Por: Vânia Nunes
- Esteve na Argentina a gravar a novela ‘Rosa Fogo'. Como correu?
- Correu muito bem e ajudou a que tivesse noção do espírito de Buenos Aires. Estivemos, eu e a Cláudia Vieira, directamente em contacto com o tango. Percebi que qualquer pessoa que dança tango fica bonita.
- Já sabia dançar tango?
- Estou a ter aulas. Este já é o terceiro trabalho que faço relacionado com tango e achei que tinha de aprender de vez. É uma dança que me apaixona muito.
- Deu para aproveitar a cidade, à margem do trabalho?
- Deu. Sempre que tinha um bocadinho livre, ia andar a pé pela cidade. Contactei com as pessoas e tentei desviar-me do roteiro turístico, para tentar absorver a cultura.
- Como vai ser a sua personagem?
- Vou ser salvo pela personagem do Rogério Samora e vou estar nas mãos dele, sempre ansioso por me libertar. E vou envolver-me com a Cláudia Vieira.
- Vai fazer de vilão?
- Eu e o Rogério Samora, em conjunto com a equipa, tentámos não estereotipar as personagens. Chega de bons e maus. Na vida não há esses extremos.
- Assinou recentemente contrato de exclusividade com a SIC. Numa altura de crise, procurou a segurança?
- Isto não está fácil para ninguém, por isso, a segurança financeira é muito importante. Tenho um filho, família... Se dissesse que o dinheiro não contou, estaria a mentir. Conta muito quando se é pai. Mas fiquei contente com os projectos que me apresentaram. Foi uma decisão muito ponderada.
- Está mais contido nos gastos?
- Sim, posso dizer que sim. Eu e a minha mulher [Fernanda Marinho] não sabemos o dia de amanhã. Vemos o caso do BPI e do BPN, de pessoas minhas conhecidas que perderam milhões. Fizeram as suas apostas e ninguém as pode condenar por isso. Tinham um estilo de vida que pensavam que não ia acabar... Isso devia tocar a todos.
- Isso significa que é poupado?
- Nunca fui pessoa de esbanjar. Gosto de viver, de almoçar e jantar fora, mas não preciso de ir sempre a sítios caros. Mas gosto da sensação de saber que se quiser posso ir jantar onde me apetecer. O dinheiro agora vai todo para o meu filho.
- É fácil ser figura pública?
- Nunca tive problemas. Sei que fui ganhando o respeito das pessoas de forma gradual. Nunca fui uma explosão de mediatismo.
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