Mantém-se acusação de homicídio em segundo grau
Renato Seabra manteve-se em silêncio durante toda a audiência no Tribunal Supremo de Nova Iorque em que o juiz lhe leu a acusação de homicídio em segundo grau. Só falou para se declarar inocente.
O autor confesso do assassínio de Carlos Castro foi levado algemado, com as mãos atrás das costas, à sala no 13º andar do tribunal federal.
Vestido com um fato de treino cinzento e um casaco cor de laranja da prisão, o jovem modelo português foi acompanhado por dois guardas prisionais.
Sentou-se à frente do juiz Charles Solomon e ouviu impávido a acusação decidida pelo Grande Júri. Um tradutor, que Renato ouvia com atenção, foi-lhe explicando o que se estava a dizer na sala de tribunal.
À pergunta "como se declara?", Renato murmurou ao tradutor, em inglês, que se considerava "não culpado", palavras repetidas por David Touger ao juiz. Foram as únicas palavras que o arguido pronunciou durante uma audiência que durou apenas três minutos.
No banco da acusação esteve sozinha Maxime Rosenthal, a procuradora do Ministério Público encarregue do caso, que se manteve em silêncio durante a audiência.
Renato Seabra esteve sempre sob a vigilância de dois guardas prisionais e dos guardas do tribunal. No fim da audiência foi levado por uma porta lateral da sala de tribunal, a mesma por onde entrou.
O jovem modelo manteve o olhar baixo durante a audiência e só o levantou para ver o seu advogado e fitar uma vez as objectivas dos fotógrafos. O jovem português detido na ala prisional do hospital de Bellevue apresentou-se mais magro, com a cara pálida e muito calmo.
Os advogados de acusação e defesa entraram juntos na sala de tribunal sob o aparato de muitos jornalistas de meios de comunicação portugueses e estrangeiros. Os fotógrafos puderam sentar-se na bancada onde habitualmente se senta o júri, numa sessão onde foram autorizadas fotografias.
A chegada de Renato Seabra ao edifício do tribunal foi discreta. As carrinhas do Departamento de Correcção de Nova Iorque entraram directamente para o edifício na baixa da cidade, tal como saíram directamente do interior do edifício do hospital de Bellevue.
Depois da audiência, a segunda em que Renato se apresenta frente a um juiz, o jovem modelo foi de novo transportado para ala prisional do Bellevue Hospital Center onde deverá continuar sob exames dos médicos psiquiatras.
Por:Valério Boto, em Nova Iorque
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/paixao-fatal/renato-seabra-ouviu-juiz-em-silencio
Renato Seabra manteve-se em silêncio durante toda a audiência no Tribunal Supremo de Nova Iorque em que o juiz lhe leu a acusação de homicídio em segundo grau. Só falou para se declarar inocente.
O autor confesso do assassínio de Carlos Castro foi levado algemado, com as mãos atrás das costas, à sala no 13º andar do tribunal federal.
Vestido com um fato de treino cinzento e um casaco cor de laranja da prisão, o jovem modelo português foi acompanhado por dois guardas prisionais.
Sentou-se à frente do juiz Charles Solomon e ouviu impávido a acusação decidida pelo Grande Júri. Um tradutor, que Renato ouvia com atenção, foi-lhe explicando o que se estava a dizer na sala de tribunal.
À pergunta "como se declara?", Renato murmurou ao tradutor, em inglês, que se considerava "não culpado", palavras repetidas por David Touger ao juiz. Foram as únicas palavras que o arguido pronunciou durante uma audiência que durou apenas três minutos.
No banco da acusação esteve sozinha Maxime Rosenthal, a procuradora do Ministério Público encarregue do caso, que se manteve em silêncio durante a audiência.
Renato Seabra esteve sempre sob a vigilância de dois guardas prisionais e dos guardas do tribunal. No fim da audiência foi levado por uma porta lateral da sala de tribunal, a mesma por onde entrou.
O jovem modelo manteve o olhar baixo durante a audiência e só o levantou para ver o seu advogado e fitar uma vez as objectivas dos fotógrafos. O jovem português detido na ala prisional do hospital de Bellevue apresentou-se mais magro, com a cara pálida e muito calmo.
Os advogados de acusação e defesa entraram juntos na sala de tribunal sob o aparato de muitos jornalistas de meios de comunicação portugueses e estrangeiros. Os fotógrafos puderam sentar-se na bancada onde habitualmente se senta o júri, numa sessão onde foram autorizadas fotografias.
A chegada de Renato Seabra ao edifício do tribunal foi discreta. As carrinhas do Departamento de Correcção de Nova Iorque entraram directamente para o edifício na baixa da cidade, tal como saíram directamente do interior do edifício do hospital de Bellevue.
Depois da audiência, a segunda em que Renato se apresenta frente a um juiz, o jovem modelo foi de novo transportado para ala prisional do Bellevue Hospital Center onde deverá continuar sob exames dos médicos psiquiatras.
Por:Valério Boto, em Nova Iorque
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/noticias/nacional/paixao-fatal/renato-seabra-ouviu-juiz-em-silencio
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